''Acorda, sê e vê ... Tudo é tão simples''
sábado, 19 de junho de 2010
Cousas da Era Infinita
Em verdade, sou triste.
Mas não da tristeza absoluta.
Há ainda algo que existe
Que mostre minh’alma resoluta,
A parte que de mim ainda insiste
Em glória, amor, vitória e luta.
Não perdi nada neste caminho.
Porém por vezes o atalhei
Explica isto o espinho
Que em meu corpo enfiei.
Meu sangue vermelho como o vinho
Que nas noites ruins, me embriaguei.
- Sacode minh’alma, porque inda há um tempo!
Não desanimeis da vida.
Se aquilo que amas é teu tormento
Que farás com a pessoa escondida
Que de instante a momento
Grita dentro de ti, amortecida?
Não a deixes morrer.
Pois dela parte o que em ti é verdadeiro.
Sacode-te do pó e vás vencer
A batalha, a guerra, o urubu, o carniceiro!
E não te permitas esquecer
O que é mais cômodo, esquecer ligeiro.
Sê minha tristeza
E abrace-a timidamente.
E descubra a beleza
Que se esvai inutilmente
Sob o pó e a limpeza
Que nos moldam, tristemente.
Pergunta aleatória do dia: Pra onde vão as minhas meias?
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